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Foto: Tiago Correa/ UGPE |
O município de Parintins (a 369 quilômetros de Manaus) deu mais um passo significativo rumo à modernização de sua infraestrutura urbana, com a implantação do primeiro sistema de esgotamento sanitário, parte integrante do Programa de Saneamento Integrado (Prosai Parintins).
O programa é coordenado pela Unidade Gestora de Projetos Especiais (UGPE), órgão da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Metropolitano (Sedurb).
O governador Wilson Lima assinou, no dia 11 de abril, a ordem de serviço para as obras da rede de esgoto, que vai elevar de zero para até 25% a execução do serviço.
A iniciativa tem como objetivo promover saúde e qualidade de vida à população. Aproximadamente, 12 mil pessoas e 2,4 mil imóveis deverão ser beneficiados com o novo sistema.
O sistema funcionará com a coleta do esgoto doméstico, por meio das redes instaladas, que conduzirão os resíduos até as estações elevatórias.
O esgoto será, então, bombeado para uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), onde passará por processos de tratamento antes de ser devolvido ao meio ambiente, atendendo aos parâmetros de qualidade estabelecidos.
Serão construídos 34 quilômetros de redes de coleta, quatro Estações Elevatórias e uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
Segundo o secretário da Sedurb, Marcellus Campêlo, a ausência de um sistema estruturado de esgotamento sanitário é um problema histórico no município.
“Atualmente, Parintins não conta com nenhum sistema de esgoto. O despejo é feito por meio de fossas rudimentares ou, em alguns casos, diretamente em sarjetas e canais de drenagem, o que representa risco à saúde da população”, explicou.
A implementação do sistema trará melhorias significativas na qualidade de vida dos moradores, reduzindo a incidência de doenças relacionadas ao saneamento inadequado.
Marcellus Campêlo ressaltou que o saneamento básico é um direito fundamental do cidadão e que sua ausência favorece a proliferação de doenças.
“A principal motivação para enfrentar esse problema é, antes de tudo, promover a saúde pública. A ausência de saneamento básico gera doenças e riscos à população. Portanto, tratar a causa do problema é uma forma de evitar que as pessoas fiquem doentes e, consequentemente, precisem de tratamento”, ressalta o secretário.
A implantação do sistema terá início no bairro Palmares e se estenderá aos bairros Santa Rita de Cássia, Santa Clara, Francesa, Castanheira e Centro. Toda a água utilizada em residências, comércios e outros ambientes - como a proveniente de pias, chuveiros, lavanderias e lavagem de quintais - será agora coletada e tratada de forma adequada.
Marcellus Campêlo observa que, diferente das redes de drenagem de águas pluviais, que conduzem apenas águas da chuva aos rios, o esgoto doméstico exige tratamento antes de ser devolvido ao meio ambiente.
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