A falta de confiança de Mateus Assayag na escolha de gestores para Parintins


A administração pública de Parintins enfrenta um desafio expressivo com a ausência de gestores em cinco dos principais órgãos municipais, mesmo após 20 dias do governo do prefeito Mateus Assayag (PSD). Entre os desfalques estão as Secretarias de Cultura, Turismo e Meio Ambiente, além do Aeroporto Júlio Belém e a Empresa Municipal de Trânsito e Transportes (EMTT).

A situação não apenas revela a falta de confiança do novo prefeito em sua equipe de governo, mas também impacta diretamente no planejamento e execução de estratégias essenciais para o funcionamento adequado da administração pública. A ausência de gestores compromete desde a convocação dos conselhos municipais, a participação em fóruns, até a ordenação das despesas das secretarias.

A demora na nomeação de gestores também pode retardar o planejamento das secretarias ao longo do ano. As Secretarias de Turismo e Cultura, por exemplo, enfrentam um cronograma apertado com o Carnailha a pouco mais de um mês de distância e o Festival de Parintins a cinco meses.

A Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente também sofre com a falta de estrutura para lidar com questões urgentes relacionadas ao lixo da cidade. Enquanto isso, o aeroporto Júlio Belém opera com restrições, e a EMTT enfrenta dificuldades estruturais.

A indecisão do prefeito Mateus Assayag em nomear gestores revela uma falta de confiança que pode ser interpretada como incapacidade de planejamento.

A administração pública precisa de liderança eficaz e decisiva para garantir o progresso e o bem-estar de Parintins. A nomeação de gestores competentes e comprometidos é fundamental para superar os desafios e avançar com as políticas públicas necessárias para o desenvolvimento do município.

Indecisão é sinal de falta de confiança, atrasos e pode comprometer o planejamento. Mas também pode ser sinal de preguiça e morosidade, como foi alertado durante a campanha eleitoral.

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