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| Foto: Divulgação/Morador do Mocambo |
De acordo com informações dos comunitários, o corpo de Jonas foi encontrado por um morador da Comunidade São Tomé do Mocambo, próximo à Usina Elétrica da área.
O homem removeu o corpo até a margem do lago.
Com a autorização da família, o corpo não foi levado ao Instituto Médico Legal (IML) de Parintins. Em vez disso, foi transportado para a residência de Jonas, onde a equipe da Unidade Básica de Saúde (UBS) Ilarina Reis realizou os procedimentos necessários.
“A família buscou atendimento, mas, por se tratar de um caso de afogamento, orientamos que fossem ao posto policial para registrar a ocorrência. Eles seguiram as orientações, mas não conseguiram a remoção do corpo. Assim, a própria família decidiu remover o corpo e levá-lo para a residência. Foi na casa da vítima que realizamos os procedimentos de saúde, incluindo a vedação dos orifícios e um curativo na panturrilha, onde houve uma lesão causada por piranhas”, informou a diretora da Unidade Básica de Saúde (UBS) Ilarina Reis, Carmem Rute.
Segundo informações da irmã da vítima, Jonas era epilético e enfrentava problemas com alcoolismo. Oito dias antes do incidente, ele deu entrada na UBS Ilarina Reis apresentando vômitos com sangue.
Apesar de ter sido encaminhado para atendimento em Parintins, a família preferiu realizar o tratamento no Mocambo, já que Jonas havia parado de consumir bebidas alcoólicas.
A irmã também relatou que, nos últimos dias, Jonas apresentou sinais de abstinência, como distúrbios e delírios. Ele corria pelas ruas, não conseguia dormir e fugia de casa durante a noite, o que pode ter contribuído para o trágico desfecho.
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