Com o comércio aquecido para as festas de fim de ano, muitas cidades do Amazonas enfrentam desafios para atender à crescente demanda de mercadorias. Em Barreirinha, por exemplo, a situação complicada devido à interdição parcial do porto da cidade, desde setembro.
O problema começou com o baixo nível do rio e falhas identificadas na estrutura do porto, que colocavam em risco o tráfego de veículos no local.
A medida, tomada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) por motivos de segurança, trouxe impactos severos para o embarque e desembarque de cargas.
Apesar de o nível do rio está subindo, a interdição permanece, dificultando o transporte de mercadorias essenciais e o movimento de passageiros.
Para os comerciantes locais, a situação tem sido desafiadora. Eles estão tendo que improvisar no transporte de mercadorias, muitas vezes carregando-as nos ombros.
A população questiona quais providências estão sendo tomadas pelo DNIT, considerando que o nível do rio já começou a subir e a demanda por produtos na cidade aumenta significativamente neste período de fim de ano.
Enquanto isso, o Serviço Geológico do Brasil informou que o Rio Amazonas, em Parintins, segue em cota negativa, com -32 centímetros registrados nesta terça-feira.
Especialistas da Universidade do Estado do Amazonas (UEA) preveem que o rio deve atingir a cota positiva ainda esta semana, trazendo esperança de melhorias na navegação e, possivelmente, no transporte de cargas.
Em nota enviada à nossa equipe de reportagem, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que nos próximos dias o porto de Barreirinha estará funcionando normalmente.
Nota do DNIT
“O DNIT informa que autorizou a retomada da operação plena na IP4, localizada em Barreirinha, no estado do Amazonas. As empresas responsáveis pela operação e supervisão já foram notificadas, e nos próximos dias a instalação estará funcionando normalmente”.
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