Foto: Elinaldo Tavares/Cenas da Ilha |
Na região do município de Parintins, o rio Amazonas já começou a registrar níveis historicamente baixos para o mês de agosto.
Segundo dados da Estação de Monitoramento de Parintins, do Serviço Geológico do Brasil (SGP-CPRM) e da Agência Nacional da Água (ANA), o recuo diário da água já ultrapassa 10 centímetros.
Nesta terça-feira, 13/08, o nível do rio Amazonas registrou 4,74 metros, bem abaixo da média histórica neste período do ano.
No ano passado, nesse dia 13 de agosto, a cota foi de 6,32 metros, ou seja, o rio Amazonas está 1,58 metros abaixo em 2024. A situação é crítica e preocupa as autoridades porque a estiagem de 2023 é considerada a mais severa dos últimos 50 anos.
A estiagem prolongada impacta diretamente a vida de milhares de pessoas, afetando o abastecimento de água, a agricultura e a pesca. Além disso, a seca aumenta o risco de incêndios florestais e prejudica a biodiversidade da região.
O Governo do Amazonas já iniciou uma operação de emergência para atender as famílias mais atingidas, especialmente nas calhas dos rios Juruá, Purus e Alto Solimões.
Segundo a Defesa Civil do Amazonas, até o momento, mais de 88 mil pessoas foram impactadas pela vazante, totalizando 22 mil famílias que estão tendo que enfrentar a seca dos rios.
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