Em apenas 4 meses, Málúú-Dúdú alcança marca de 1 milhão de streams no Spotify

 

Foto: Divulgação 

A toada “Málùù Dúdú - Boi Preto”, que compôs o álbum “Cultura – O triunfo do povo”, do boi-bumbá Caprichoso, lançada em 2024, ultrapassou nessa quinta-feira (29/8) a inédita marca de 1 milhão de reproduções no Spotify em apenas 4 meses. O Spotify é a principal plataforma de reprodução de músicas na internet.

A proeza foi comemorada nas redes sociais por Adriano Aguiar, compositor da toada. Ele se disse surpreso e agradeceu os amantes do Festival de Parintins e da música que ajudaram no alcance da marca.

“Em 4 meses apenas, bater 1 milhão no Spotify. Então a felicidade é enorme. Obrigado a todos vocês que ouviram e curtiram muito Málúú-Dúdú. Muito feliz mesmo, principalmente porque foi uma toada que foi muito criticada no começo, muitas discussões que era isso, que não era aquilo, que não tinha nada a ver. Mas em fim, está consagrada agora na história da tua memória”, comemorou Adriano Aguiar.

Além de “Málùù Dúdú - Boi Preto”, a toada "Treme Terra", do Boi Garantido, é a única que já ultrapassou 1 milhão de streams no Spotify, mas a marca foi alcançada durante o período de 1 ano. "Treme terra" foi lançada em 2023, no album Vida.

Málúú-Dúdú

De acordo com o Boi Caprichoso, Málúú-Dúdú é uma palavra de origem africana que significa “Boi Preto”. 

A toada foi composta para exaltar o boi-bumbá Caprichoso como símbolo de orgulho da cultura afro-brasileira na Amazônia. 

A composição ainda faz referência a outros símbolos com raízes na cultura africana e é um manifesto contra o preconceito racial e intolerância.

Adriano Aguiar

Adriano Aguiar é um dos principais compositores da atualidade do Festival Folclórico de Parintins e já possui mais de 80 toadas no currículo. 

Adriano Aguiar é um compositor veterano cujas produções parecem jorrar de uma fonte infinita de inspiração. 

Suas obras são entoadas com paixão por torcedores azulados e encarnados.

Para os apaixonados pelo gênero musical, as toadas de Adriano Aguiar são reconhecidas como um passeio pela Amazônia, com paradas em sotaques, histórias e saberes regionais que convidam o mundo para viver a experiência da festa de Parintins.

Além de Adriano Aguiar, assinam a obra os compositores Tomaz Miranda e Gean Souza.

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