Saiba quem são os jurados do 57º Festival Folclórico de Parintins

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Responsável pela formação da Comissão Julgadora do 57º Festival Folclórico de Parintins, a Prefeitura torna público a lista de jurados que irão avaliar o evento folclórico. 

A Comissão Julgadora será presidida por Beto Brandão, cientista social, filósofo e administrador com pós-graduação em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais, com experiência de 18 anos como jurado na Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo (LIGA SP) e 22 anos como jurado do Grupo Especial da Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (LIESA RJ).

A Comissão Julgadora do Festival Folclórico de Parintins 2024 é composta por 10 membros: 1 presidente, 3 jurados do Bloco A, 3 jurados do Bloco B e 3 jurados do Bloco C.

Presidente da Comissão Julgadora

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Beto Brandão - 41 anos, natural de Santo Antônio de Posse (SP), é pós-graduado em Antropologia, Etnologia Indígena, Música e Artes Visuais, com graduações em Ciências Sociais, Filosofia e Administração. Iniciou sua carreira como jurado aos 18 anos na LIGA SP (Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo) e aos 22 anos passou a integrar o Grupo Especial da LIESA RJ (Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro), acumulando 22 anos de experiência nessa função.

Bloco A:

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Chico Saraiva: violonista, pesquisador e tocador de viola machete, integrante do grupo A
Barca e compositor. Em 2003, Chico ganhou notoriedade ao vencer o 6. Prêmio Visa de MPB – Edição Compositores, que gerou a gravação do segundo de seus já seis discos autorais lançados, o disco, “Trégua” (Biscoito Fino/2005). Atualmente mora na sua ilha natal Florianópolis, para onde direciona agora sua pesquisa, através de seu trabalho de doutorado, no qual apresenta transcriações de obras de J.S.Bach para canção popular.

Ferran Tamarit: Músico, percussionista e arte-educador hispano-brasileiro residente no Rio de Janeiro, onde se estabeleceu em 2014. Etnomusicólogo, professor e pesquisador, há mais de 15 anos estuda as principais manifestações populares da cultura e do folclore afro-indígena, tanto brasileiras como latinoamericanas e caribenhas. Nos ritmos brasileiros tem estensa pratica como músico e diretor em arranjos e composições com o maracatu, coco, baião, boi de matraca e de orquestra, cacuriá, samba reggae, samba enredo, marchinha e jongo, entre outros. No campo acadêmico é formado em Antropologia Social e Cultural e possui Mestrado e Doutorado em Musicologia pela UNIRIO.

Marco Scarassatti: Artista sonoro, improvisador e compositor. É professor e pesquisador na área de Composição Musical da Escola de Música da UFMG e desenvolve como professor da pós-graduação em Música, a pesquisa Escutas do fim do mundo, Música e Arte Sonora no Antropoceno. É autor do livro Walter Smetak, o Alquimista dos sons. Foi coordenador do curso de Formação Intercultural para Educadores Indígenas, o FIEI FaE UFMG e foi da comissão de avaliação dos Prêmios Marco Antônio Araújo e BDMG Instrumental, no ano de 2022, além de ser da comissão julgadora do prêmio JOVEM INSTRUMENTISTA, BDMG 2020. Foi também avaliador e tutor do LAB Cultural 2022.

Bloco B:

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Sergio Torrente: Artista popular e arte-educador, criador do projeto Circuito Arte Móvel, há mais de quatro décadas viaja pelas estradas do Brasil, bem como no Chile, França e  Argentina. Dramaturgo, ator, diretor e professor de teatro, bonequeiro, figurinista e cenógrafo, tendo montado vários grupos amadores em cidades interioranas paranaenses. Pesquisador, incentivador e influenciador real da valorização da cultura popular local de cada comunidade visitada, despertando o sentimento de pertencimento e valorizando a re-união familiar e comunitária.

Reonaldo Manoel Gonçalves: Discípulo do mestre cantador de Bois de Mamão Zé Benta ( em memória) e da professora de teatro em Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina, Márcia Pompeo Nogueira (em memória). Diretor geral, músico percussionista, ator e brincante na manifestação cultural da brincadeira do Boi de Mamão da Associação cultural Arreda boi, entidade que ajudou a fundar em 1992, na comunidade da Barra da lagoa, em Florianópolis. É diretor do Conselho de Bois de Mamão do Estado de Santa Catarina. Tem mestrado e Doutorado em Educação com suas pesquisas voltadas para o estudo da manifestação do Boi de Mamão e a formação de educadores. É professor/formador da Rede pública municipal de Ensino de Florianópolis.

Liana Gesteira: artista da dança, pesquisadora, crítica cultural e professora substituta da graduação em Dança da Universidade Federal de Uberlândia. Graduada em Jornalismo pela Universidade Católica de Pernambuco, Mestra em Dança pela Universidade Federal da Bahia e atualmente está cursando doutorado também na UFBA. Atua como pesquisadora de memória das danças no Acervo Recordança (Recife-PE), e como crítica e curadora de dança dos conteúdos da revista digital Quarta Parede (Recife-PE). Como pesquisadora e jornalista atuou na área das culturas tradicionais do Nordeste, na África Produções (2001 a 2003), na Associação Reviva (2004 a 2015) e no Pontão Canavial (2011 a 2014). Desde 2008 integra o Coletivo Lugar Comum (Recife-PE), onde atua como dramaturga e dançarina. Há 15 anos tem atuado em vários trabalhos artísticos na área de criação coletiva e dramaturgia cênica. É integrante do Instituto NAU, na Chapada Diamantina (BA), que realiza ações em parceria com a cultura local.

Bloco C:

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 Ana Caroline Amorim Oliveira: Antropóloga e professora do Programa de Pós -Graduação em Cultura e Sociedade -Pgcult da Universidade Federal do Maranhão -UFMA que pesquisa e trabalha com os povos originários com ênfase sobre povos Ramkokamekra/Canela, Tentehar/Guajajara e os Anapuru/Muypurá. Desenvolve pesquisas sobre os rituais indígenas Festa Menina Moça, Festa dos Rapazes com exposições  fotográficas sobre as festas indígenas. Pesquisa sobre as mulheres indígenas e conhecimentos tradicionais sobre saúde indígena, parto, parteiras, corporeidade indígena feminina.

Camila Uchoa: Camila é graduada em História da Arte pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Durante sua formação, atuou como assistente de artistas nas áreas de fotografia e figurino, conciliando esses trabalhos com projetos acadêmicos. Posteriormente, trabalhou na galeria de arte PROGETTI. Após essa experiência, passou a desenvolver projetos independentes de curadoria. Paralelamente, completou sua Licenciatura em Artes Visuais e desenvolveu sua pesquisa de Mestrado em Comunicação Social na PUC-Rio, focando em estudos sobre o cotidiano na arte brasileira e latino-americana. Teve uma atuação destacada na comunidade acadêmica, sendo editora da revista discente do Departamento de Letras da PUC-Rio (2020) e organizadora do evento discente anual do mesmo departamento nos anos de 2020, 2021 e 2022. Possui publicações em revistas acadêmicas sobre arte e literatura. Concluiu seu doutorado em Literatura, Cultura e Contemporaneidade, também pela PUC-Rio, explorando as cartografias artísticas em conexão com a cultura digital, abordando temas como territórios, memória, identidade, resistência e sustentabilidade.

Carolina Martins: Doutora em História Social pela Universidade Federal Fluminense. Possui mestrado em História Social pela UFF, graduação em História (Bacharelado e Licenciatura) pela mesma universidade. Em 2024, realizou estágio no Centro de Estudos Latino-americanos/CLAS da Universidade de Pittsburgh, EUA. É integrante da Comissão Maranhense de Folclore, colaboradora do Museu Afro-digital do Maranhão e consultora especializada do IPHAN-MA. Autora do livro "Política e Cultura nas histórias do Bumba meu boi no Maranhão", vem se dedicando a pesquisas relacionadas à cultura popular, ao patrimônio imaterial, festas e relações afroindígenas. Atualmente, é professora do Curso de História da Universidade Estadual do Maranhão.

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