Foto: Divulgação |
Porém, a exposição excessiva fez com que a Polícia Civil fizesse um alerta sobre a cobertura pelos meios de comunicação, de forma que seja preservada a imagem da pessoa falecida, afim de evitar uma exposição midiática fúnebre, podendo até mesmo vir a ser criminosa.
De acordo com o delegado-geral adjunto, Guilherme Torres, com uma apuração e divulgação séria das informações, pode-se evitar estigmas e promover uma cobertura informativa responsável e ética.
“Eu queria fazer um pedido e esclarecer o posicionamento da Polícia Civil com relação à exposição excessiva em torno da imagem, tanto da Djidja quanto da família nesse caso. A pessoa ainda que morta, ela preserva os direitos da imagem”, comentou o delegado em entrevista coletiva na manhã de sexta-feira, 7 de junho.
Inúmeros vídeos com a imagem da ex-sinhazinha do Garantido, já sem vida e, também, aparentemente sob efeito de cetamina, foram publicados nas redes sociais.
“Estamos vendo publicações ofensivas à imagem de todas as pessoas envolvidas nesse evento funesto, uma tragédia envolvendo toda uma família", adverte a autoridade policial.
Guilherme Torres, delegado responsável pelo caso concluiu. “A Polícia Civil não compactua com a divulgação excessiva das imagens envolvendo o caso Djidja”.
Nova fase da investigação
A polícia efetuou na sexta-feira, 7 de junho, a prisão de Bruno Roberto, ex-namorado da ex-sinhazinha do Boi Garantido, Djidja Cardoso, e Hatus Silveira, que se diz coach.
Além deles, dois funcionários da clínica veterinária suspeita de fornecer cetamina à família da ex-sinhazinha e empresária foram presos.
Conforme publicação do BNC Amazonas, Bruno foi ouvido pela polícia na segunda-feira (3), como testemunha do caso. Já na terça-feira (4), as equipes de investigação ouviram Hatus.
Segundo o BNC, citando o G1, o ex-namorado contou em depoimento à polícia que teria se afastado de Djidja e do grupo religioso criado pela família dela após ser advertido por um médico sobre os riscos do uso da cetamina.
No entanto, Bruno tinha uma tatuagem com o nome da seita intitulada “Pai, Mãe, Vida”. Ao se afastar da ex, ele teria coberto o desenho que fez baseado nos ensinamentos da doutrina.
Segundo as investigações, Bruno estava na casa da ex-sinhazinha no dia em que ela foi encontrada morta. Foi ele quem teria acionado a polícia para comunicar a ocorrência.
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