Adaf apreende carregamento de limão por irregularidades no Porto de Parintins

 

Foto: Mídia Cabocla

A Agência de Defesa Agropecuária e Florestal do Amazonas (Adaf) realizou na manhã desta quarta-feira (3/4) a apreensão de 6,4 toneladas de limões em uma embarcação no Porto de Parintins. 

O carregamento saiu do Estado do Pará e tinha como destino a cidade de Manaus, mas apresentava irregularidades na documentação necessária para o transporte da carga pelo Estado. 

O trabalho de fiscalização teve o apoio da Marinha do Brasil, por meio da Agência Fluvial de Parintins.

Segundo a Adaf, essa foi a maior apreensão realizada pelo órgão este ano. Durante a fiscalização, foi verificado que o carregamento não apresentava a Permissão de Trânsito Vegetal (PTV), documento obrigatório para o trânsito interestadual de plantas, parte de vegetais ou produtos de origem vegetal. 

A documentação garante a segurança fitossanitária para a comercialização dos produtos no mercado.

“Sem essa documentação, a gente presume que essa carga possui algum tipo de risco de introdução de pragas aqui no Estado. O Amazonas é livre de cancro cítrico e mosca da carambola, que são duas pragas que estão presentes no Estado do Pará. A gente previne a entrada deles aqui no Estado exigindo essa documentação de trânsito. Por isso, em casos como esse, a carga deve ser apreendida e destruída, com base no princípio da precaução”, explicou a fiscal agropecuária e engenheira agrônoma da Adaf, Valéria Ferreira.

Durante a fiscalização desta quarta-feira, uma carga de tomate e de goiaba também foram apreendidas por falta da permissão de trânsito vegetal. 

Todos os produtos aprendidos foram reunidos e encaminhados para o aterro sanitário de Parintins, onde foram descartados devidamente, sob monitoramento dos agentes da Adaf.

Em 2023, cerca de oito apreensões foram realizadas pela Adaf, o que resultou em um total de 20,5 toneladas de produtos apreendidos. 

Já no primeiro trimestre deste ano, segundo a Agencia, foram cinco apreensões com  7 toneladas de produtos despejados.

A barreira de fiscalização do órgão funciona de maneira rotineira no porto da cidade, onde é verificada a entrada dos produtos de origem vegetal e animal.

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