Bombeiros e Marinha suspendem buscas por idoso desaparecido no rio Amazonas

 

Foto: Arquivo Família

A Marinha do Brasil e o Corpo de Bombeiro Militar, de Parintins, suspenderam as buscas por Francisco Batista Rodrigues (64), que desapareceu no rio Amazonas no domingo (21/1), após o naufrágio da embarcação do tipo voadeira em que ele navegava com o filho e neto. A informação foi confirmada pelos órgãos nesta sexta-feira (26/1).


Foram 4 dias de buscas que iniciaram na segunda-feira. Os trabalhos estavam sendo realizados pela Marinha do Brasil - Agência Fluvial de Parintins, a Companhia Independente de Corpo de Bombeiros (3ª CIBM) e Familiares da vítima.

O senhor Francisco Batista está desaparecido desde o fim da tarde de domingo (21). 

O idoso desapareceu após o naufrágio da voadeira que transportava ele navegava, o filho e o neto no rio Amazonas, no trecho próximo à Parintins.

Ao longo dos últimos dias, o trabalho de busca vinha sendo dificultado pelas condições geográficas e o tempo chuvoso na região.

No trecho onde aconteceu a tragédia que passa por Parintins, a largura do rio é uma das maiores considerando toda extensão do rio Amazonas. 

O volume de água também é muito grande. Esses fatores só aumentaram mais as dificuldades pelo resgate do idoso. As buscas ficaram limitadas à superfície.

Segundo o Corpo de Bombeiros, não havia possibilidade de mergulhos devido às condições do rio nessa região que representam grandes riscos para os mergulhadores.

Segundo a Marinha do Brasil, o trabalho de procura se estendeu em igarapés, lagos e comunidades ribeirinhas da região. 

A estimativa é que cerca de 10 milhas náuticas foram percorridas diariamente nesses dias de buscas.

As outras duas vítimas do acidente, neste caso o filho e o neto de Francisco, sobreviveram ao naufrágio. 

Eles alegam que o acidente foi provocado pela imprudência de uma embarcação de grande porte que passou por eles. 

As vítimas foram resgatadas por ribeirinhos cerca de uma hora após o acidente e já estavam bastante debilitadas após ficarem à deriva no rio. Nenhuma das vítimas usava colete salva-vidas

Por meio de nota, a Marinha do Brasil informou que abriu inquérito para investigar as causas, circunstâncias e possíveis responsáveis do acidente.

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