Foto: Produtores rurais |
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) informou nesta quarta-feira, 15 de novembro, que os registros de queimadas e incêndios florestais em Parintins aumentaram em novembro deste ano na comparação com o mesmo período do ano passado.
Segundo os dados do Inpe, de 1° a 15 de novembro, 25 os focos de queimadas e incendios florestais foram registrados em Parintins.
O total é 3 vezes maior que o número registrado no mesmo período de 2022, quando 8 focos teriam sido constatados.
Os dados reforçam a crise ambiental causada pelas queimadas e incêndios florestais que ocorrem em todo município, mas principalmente na área rural.
A região da Gleba de Vila Amazônia é uma das mais afetadas ao longo das últimas semanas.
Por lá produtores produtores rurais contabilizam prejuízos causado pelo fogo que destruiu a produção, caso da comunidade Santo Antônio do Murituba.
Enquanto as comunidades rurais sofrem com a perda da produção, na cidade a fumaça causada pelos incêndios florestais prejudicam a qualidade do ar.
Nesta quarta-feira, a cidade voltou a ficar encoberta por uma densa nuvem de fumaça que representa risco para a saúde da população. O problema já dura semanas.
A professora Mara Rubia Maia, que precisa caminhar diariamente por recomendação médica, conta que a atividade matinal está cada vez mais difícil.
"Tem dias que fica quase impossível caminhar, parece que o cansaço é maior, a respiração arde, você se sente mal e as vias respiratórias não funcionam direito. O médico recomendou a caminhada pra ajudar na saúde, mas tem dias que é impossível por causa dessa fumaça", disse a professora durante caminhada na Praça dos Bois, no bairro de Palmares.
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