Amazonas sofre com falta de alimentos e queimadas

Foto: Miguel Monteiro/ Instituto Mamirauá

Falta de alimentos e de água potável; comprometimento do transporte fluvial e enfrentamento às queimadas.

De acordo com o governador do Amazonas, Wilson Lima, esses são os principais problemas que afetam parte da população em virtude da forte estiagem que atinge o estado.

Chegou a 40 o número de municípios amazonenses em situação de emergência devido à seca; dezenove estão em alerta, um em atenção e apenas dois em normalidade.

Nesta quarta-feira, após reunião com uma comitiva do governo federal, em Manaus, o governador Wilson Lima falou dos efeitos da estiagem nos rios Solimões e Madeira.

Para melhorar a navegabilidade na região, o vice-presidente Geraldo Alckmin informou que já foi autorizada ordem de serviço para realizar oito quilômetros de dragagem no Rio Solimões, serviço que pode durar de 30 a 45 dias. Nos próximos 15 dias o governo federal deve contratar mais 12 quilômetros de dragagem, dessa vez para o Rio Madeira.

Alckmin afirmou que o fornecimento de energia está garantido na região, mas que o Operador Nacional do Sistema vai avaliar a necessidade de acionamento de termelétricas.

A partir do fenômeno natural El Niño e das mudanças climáticas, a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, avaliou a ocorrência de eventos extremos, como as fortes chuvas no Sul e a seca no Norte do país, situação que era oposta no início deste ano.

Para os municípios amazonenses em situação de emergência, o governo federal anunciou a antecipação do pagamento do Bolsa Família e do BPC, Benefício de Prestação Continuada, para o dia 19 de outubro.

E para atender as famílias afetadas por deslizamento de terra em Beruri, será pago o Auxílio Abrigamento, entre 400 e 800 reais por pessoa. O repasse será feito à prefeitura do município, que fará o pagamento para esse grupo de moradores.

Por A

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