Foto: Divulgação |
Em depoimento à Polícia Civil do Amazonas, Gil Romero Machado Batista, de 41 anos de idade, confessou ter assassinado Debora da Silva Alves, de 18 anos. A vítima estava grávida de 8 meses do assassino, e foi atraída para uma emboscada, em um galpão, localizado no bairro Mauazinho, na zona Leste de Manaus. Após discutir e agredir, fisicamente, a jovem grávida, o homem, com a ajuda de outros dois indivíduos, asfixiaram a jovem e queimaram seu corpo.
De acordo com o Delegado Geral da Polícia Civil do Amazonas, Bruno Fraga, Gil, também, confessou a ocultação do cadáver do bebê.
"Houve a morte do bebê, o autor foi interrogado pela delegacia de homicídios com o auxílio de seus comparsas. Após terem tirado a vida da Débora, ele fez a extração do bebê, utilizou um saco de estopa para fazer a ocultação do bebê, colocou diversos pedaços de ferro dentro desse saco e, em seguida, ele foi até a direção da área do porto da Ceasa, pegou uma embarcação e jogou esse saco no meio do rio".
O titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros – DEHS, o delegado Ricardo Cunha, disse que Gil negou a participação da esposa no crime e que a Polícia não vê indícios de que Ana Júlia Azevedo Ribeiro, de 29 anos, tenha participado do homicídio.
"Afirma categoricamente que a esposa dele não tem qualquer tipo de envolvimento. Ele diz pra gente que ele só avisou pra esposa que ele havia praticado".
Ainda segundo Ricardo Cunha, Gil demonstra frieza e não se arrepende do que fez.
"Observamos ali uma pessoa fria, uma pessoa sem qualquer tipo de arrependimento, negando que o filho fosse dele, negando que teria praticado o crime, dizendo apenas que queria se livrar de uma pessoa que estava extorquindo o dinheiro dele, ele queria apenas dar um corretivo", disse o delgado.
Gil Romero e José Nilson (conhecido como Nego), que já havia sido preso, vão responder por feminicídio qualificado, aborto e ocultação de cadáver e vão ficar à disposição da Justiça. A Polícia trabalha para identificar um terceiro envolvido no crime. Após se apresentar à delegacia, acompanhada de um advogado, e prestar depoimento, Ana Júlia foi liberada.
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